quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

CONCLUSÃO DA PESQUISA

Esse trabalho teve como objetivo pensar e repensar as práticas utilizadas por professores de informática na área da educação infantil. O que motivou a realização desta pesquisa foram questões que dizem a respeito da não inclusão digital por parte de professores que atuam na educação infantil, mas não são professores de informática. A formação técnica e pedagógica
Sobre a metodologia proposta, foi possível realizar a entrevista com as profissionais: tanto o que atua na área da informática quanto com o regente da turma. Não foi possível realizar entrevistas com as crianças, pois houve alguns transtornos acerca desse ponto.
Segue então o que se pode concluir a partir das dúvidas temporárias e das certezas provisórias, relatadas posteriormente no projeto desta pesquisa. A partir da análise das respostas dadas pelos professores: regente de uma classe de Educação Infantil (EI) e de informática obteve-se os seguintes resultados:
Com relação às dúvidas temporárias, conclui-se que a formação do profissional entrevistado percebe-se que há conhecimento pedagógico, pois esse profissional cursa pedagogia e formou-se no magistério. Contudo, neste segmento ele (a) atende ao básico do que solicita-se para o trabalho com educação infantil que é o conhecimento pedagógico ou mesmo a busca deste conhecimento, já que o (a) profissional ainda não concluiu o curso de pedagogia.
Sobre os conhecimentos técnicos, esse (a) profissional apenas menciona que fez um curso de coordenação técnica de laboratório de informática. Em nenhum momento esse (a) profissional afirma ter algum curso específico na área de informática.
Sobre a questão do porquê os professores, em geral, têm aparentam um certo “medo” com relação ao computador/informática, diagnosticamos através de uma entrevista com um (a) professor (a) titular de uma turma de Educação Infantil que afirma que os professores demonstram esse tipo de comportamento, na maioria das vezes, porque não tiveram contato com a informática desde cedo. No entanto, esse comportamento, na sua opinião, tem apresentado mudanças, pois hoje em dia com a globalização e a internet muitos professores se obrigam a se aproximarem do computador mais e mais. Muitos deles até já não “vivem sem ele”.
Com a essa colocação, aparentemente quase um “testemunho” podemos concluir que esse (a) profissional está bastante ligado na questão do uso do computador. Possivelmente este (a) profissional já enfrentou algumas dificuldades com o uso do computador e por isso destaca que as crianças de hoje são mais privilegiadas neste sentido.
Quanto a opinião deste (a) profissional com relação a importância das aulas de informática na EI, ele (a) coloca que conforme como o professor de informática conduz a aula: se ele utiliza o computador como um objeto para despertar a curiosidade das crianças e incentivá-las ao desenvolvimento isso se torna muito positivo e enriquece as aluas. Porém se as aulas de informática são apenas utilizadas para brincadeiras, sem a intervenção de um adulto, isso pode se tornar um aprendizado muito solto, sem que haja um objetivo que realmente seja importante para a criança.
Aqui o (a) profissional demonstra ter um clareza bem enfática com relação ao que é ensinar informática na EI. Ele (a) se posiciona de maneira interessante uma vez que coloca sobre a intervenção dos adultos para que o processo de aprendizagem se dê de forma mais eficiente. Essa colocação está de acordo com o teórico James Bruner que fala sobre os “scaffoldings” (andaimentos) que os pais ou os adultos devem fazer com a criança com relação ao seu aprendizado. Bruner coloca que sem esses “andaimento” advindos dos adultos, o aprendizado se dá de forma mais solta e talvez menos efetiva, pois a criança tem a sua curiosidade natural, mas é necessário que ela tenha um apoio de adulto para organizar o seu aprendizado.
Sobre a questão do que seria ideal para trabalhar com a educação infantil nas aulas de informática, a professor (a) não colocou nada esse respeito, apenas disse que está a pouco tempo na escola e que os projetos de informática não estão de acordo com os projetos que ele (a) desenvolve em sala de aula.
Nesta primeira análise sobre o relato do (a) professora titular percebe-se que há uma forte clareza sobre o ensinar informática na EI quando ele (a) destaca a questão de que as aulas devem ter um objetivo desafiador para que o aluno possa obter maiores resultados. Resultados esses que devem ser proposto pelo profissional de informática e para tanto é necessário que tenha planejamento, pois todo um trabalho deve apresentar um produto final, ou pelo menos deveria aproximar-se de algum desejável.
Das nossas certezas relatadas no inicio deste trabalho, elas continuam salientes e também continuam sendo as mesmas certezas: ainda acredita-se que as crianças são mais abertas, pois em observações feitas nas aulas de informática percebe-se que os alunos têm uma grande motivação e também um grande entusiasmo ao novo. Também nestas observações feitas, pode-se dizer que o estímulo ao novo e mesmo ao que os alunos conhecem é fundamental para que eles estejam integrados a aula e satisfeitos com seus aprendizados.
Para tanto, faz-se necessário que o professor tenha clareza do que uma criança necessita, e pelo que se vê esse (a) profissional corresponde, porém na questão técnica, isso é algo que pode trazer prejuízos em função da limitação desses conhecimentos.
Contudo, conclui-se o presente trabalho destacando que ainda há muito a ser feito. Sabe-se que com essa pesquisa aqui apresentada não se mudará muita coisa, mas espera-se que aqueles que tiverem acesso a ela possam a partir daqui ao menos refletir sobre o assunto. Aos professores de informática na EI sugere-se que levem sempre em consideração a faixa etária com que trabalham, pois nesta idade pré escolar meses de diferença entre uma criança e outra pode significar muita diferença. Também sugere-se que procurem, a medida do possível, trabalhar com projetos, e se possível paralelos aos projetos das professoras titulares.
Aos professores regente de turma de EI sugere-se que haja cada vez mais interesse pela área da informática, pois se bem usada, é um instrumento que pode gerar muitos ganho para as aulas regulares dos alunos de EI.
Aos acadêmicos e público em geral, sugere-se a reflexão deste assunto e também criticas e sugestões a cerca deste trabalho.

A utilização da informática em idade infantil

Por: Manuel F. A. Meirinhos

Comentário do texto lido por Joana:

As novas tecnologias só são novas para quem nasce antes delas serem inventadas. Para as crianças, a tecnologia informática já não é nova. Foi criada antes delas nascerem. Desenvolvem os seus esquemas mentais integrando o funcionamento da tecnologia que para nós é nova. Para eles a tecnologia é natural, transparente. Só os adultos necessitam de se adaptar, formar novas estruturas mentais, para aceder, seleccionar e tratar a informação, tal como os novos suportes o permitem. A adaptação dos adultos requer, por vezes, grande esforço e pode gerar bastante desequilíbrio. É um esforço necessário aos profissionais da educação. Numa civilização em que a informática vai desempenhar um papel primordial, a utilização da informática nas primeiras idades pode, só por si, ser um factor de igualdade social, ao permitir a crianças mais desfavorecidas, crescerem com a tecnologia, que em casa não possuem, mas que mais tarde fará parte do seu meio natural. A formação dos educadores, nos aspectos acima referidos é de primordial importância, pois é nas aprendizagens destas idades que assenta todo o desenvolvimento futuro. Ninguém melhor que o educador conhece as suas crianças. É quem melhor pode seleccionar os programas mais adequados às necessidades de cada criança, e quem melhor os pode integrar na estratégia metodológica que permita atingir os resultados desejados. A partir do software existente, com estratégias adequadas, e em função das capacidades e conhecimentos da criança, podem-se realizar actividades muito atractivas, que podem contribuir (segundo Oró, 1997) para o desenvolvimento do processo de autoaprendizagem e de correcção dos próprios erros. Aumentar a responsabilidade na tomada de decisões nas tarefas a realizar. As crianças adquirem destrezas e habilidades relacionadas com a psicomotricidade fina e adquirem a dimensão espacial para além de um só plano. Desenvolvem também, a compreensão da linguagem iconográfica e visual, aumenta a autoestima e a colaboração.

Bibliografia
1. Bartolomé Pina, A R. (1996): Preparando para um nuevo modo de conocer. http://.uib.es/depart/dcweb/revelec4.html
2. Gros Salvat, B. (1987): Aprender mediante el ordenador. PPU. Barcelona.
3. Guardia, M. J. J. e Oró, M. G.(1997): Desarrollos multimedia en Educación Infantil. http://www.ieev.uma.es/edutec97/edu97_ta/taller10.html
4. Miguell, M. E. (1995): Los Recursos Informáticos en la etapa de educación infantil de tres a seis años, in: Aula de Inovación Educativa, nº 40-41.
5. OCDE/CERI (1989): Les Technologies de l'information et l'educaton: choisir les bons logiciels. Paris.
6. Oró, M, G. (1997): Informática Infantil?. http://www.doe.d5.ub.es/te/#a97
7. Oró, M. G., Bartolomé Pina, A. y Carbó, A. R. (1999).: La segunda barrera: el desarrollo del professorado en el uso de nuevas tecnologias en el aula. http://tecnologiaedu.us.es/edutec/paginas/
8. Papert, S.(1997): A família em rede. Ed. Relógio d'Água. Lisboa.
9. Pichette, M.: Une école contemporaine de la societé, de la culture et des jeunes. http://www.screen.com/mnet/fre/prof/mediacan/vivre/pichette.htm
10. Rodrigues, D. (1992): Reflexões sobre a utilização das tecnologias da informação nas primeiras idades, in: Informática & educação, nº 3.
11. Sánchez, I. C. Y López, J. C.(1999): Introducción del computador en educacioón infantil: propuestas organizativas. http://tecnologiaedu.us.es/edutec/paginas/100.html.
12. Solomon, C. (1987): Entornos de aprendizage com ordenadores. Paidós/MEC. Madrid.
13. Squires, D. e McDougall, A. (1994): Como elegir e utilizar Software Edutaivo. Ed. Morata. Madrid.
14. Turkle, S. (1989): O segundo Eu: os computadores e o espírito humano. Ed. Presença. Porto.
15. Vitale, B. (1994): La integración de la informática em el aula: consideraciones generales para um enfoque transdisciplinar. Aprendizage Visor. Madrid.

domingo, 7 de dezembro de 2008

EDUCAÇÃO DIGITAL E EDUCAÇÃO INFANTIL

Acesse a nossa apresentação de slides para saber mais sobre nossas reflexões desencadeadas durante a pesquisa e coleta de dados...


http://www.slideshare.net/jol0312/educ-digital-e-educ-infantil-presentation

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

ENTREVISTA COM UMA PROFESSORA TITULAR DE TURMA

Você considera importante, aulas de informática na educação infantil? Por quê?
Depende da forma que as aulas são conduzidas. Ou seja, se o professor utiliza o computador de forma que ele seja um objeto desafiador e que desperte a curiosidade nas crianças, ele é muito importante; pois sendo assim, ele está contribuindo com o processo de aprendizagem das crianças, inclusive enriquecendo o trabalho. No entanto, se o computador é utilizado de forma inadequada, onde simplesmente as crianças "brincam", sem a intervenção do adulto, acredito que as aulas de informática se tornam um mero passatempo.
Porque é tão difícil para os professores incluírem-se no mundo digital?
Na minha opinião, o computador sempre pareceu algo muito complicado, principalmente para as pessoas que não tiveram contato com ele desde cedo, como hoje em dia nossas crianças já tem. No entanto, acredito que isso já vem mudando, pois à medida que o mundo foi ficando mais globalizado e a internet virou algo que algumas pessoas não "vivem sem", os professores também estão se vendo obrigados a saber sobre o mundo digital.
As aulas ministradas no laboratório de informática condizem com o seu projeto em sala de aula?
Não.
De que forma você percebe que as aulas de informática estão auxiliando no desenvolvimento de seus alunos? Você percebe alguma diferença neles?
Estou a pouco tempo na escola, por isso não posso avaliar com profundidade. No entanto, percebo o contentamento deles nestes momentos, mais pela diversão que lhes é proporcionado, do que pelo trabalho desenvolvido.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE INFORMÁTICA DE TURMAS DA ED. INFANTIL

As nossas observações foram realizadas numa escola municipal de educação infantil em São Leopoldo. Em nossas observações, com turmas de diferentes faixas etárias, percebemos muito forte o entusiasmo das crianças em utilizar o computador, em jogar, pintar, desenhar, etc.
A cada finalização de jogo eles "corriam" com o mouse para reiniciá-lo, ou mudar de jogo e jogavam, cada umd e uma vez. Se um colega não sabia, outro o auxiliava.
Quando a professora do laboratório dizia "pronto gente, terminou a aula", todos queriam continuar no laboratório e apresentavam certa resistência para deixá-lo e seguir para sua sala de aula. Assim, percebemos o quanto a criança está aberta ao novo, ao inédito, ao inusitado.
A professora os auxiliava nas dúvidas e dizia qual atividade deveria ser realizada. As turmas são divididas, pois são compostas por grande número de crianças e o laborátorio é pequeno, dispondo de apenas dois computadores educativos do positivo. Normalmente, as aulas são de 20min e cada turma que vai tem, em torno, de 8 alunos, no máximo.
Como há turmas em que as aulas são na parte da manhã e algmas crianças só vão na parte da tarde, elas têm aulas "exclusivas" de informática, isto é, pode haver apenas uma criança da turma que não pôde ir naquele horário, ela terá aulas em outro horário sozinha com a professora, quase como uma "aula particular".
Pudemos perceber poucos momentos em que algumas crianças, cansadas de ficar na frente do computador, não faziam a atividade com vontade e/ou motivação, pois seu interesse maior era ir brincar no pátio.
Com as crianças que conversamos, praticamente 100% delas adoram as aulas de informática, apenas 2 disseram que não gostam muito mas que vão.
Então, podemos concluir que as aulas de informática fazem diferença na vida deles e que auxiliam em seu desenvolvimento de alguma maneira. Além disso, podemos dizer que essas aulas são muito prazerosas a eles e repletas de descobertas e contrução de valores, como a solidaridade, muito presente quando um colega não consegue realizar as atividades.

domingo, 23 de novembro de 2008

TEORIAS DA APRENDIZAGEM

Desde sempre, os teóricos e estudiosos tentam “desvendar” os mistérios da mente humana, de como ocorre a aprendizagem nos alunos. Muitas teorias já surgiram até hoje, conheçamo-nas para ver em qual delas, ao uso das tecnologias hoje, se encaixa:

Teoria Empirista Behaviorista Comportamentalista

Principais Teóricos: Watson e Skinner

Fatores Internos e externos que interferem no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem:
Influência de fatores externos do ambiente e da experiência da criança em relação ao seu comportamento. Se houver ruídos toda vez que uma criança tocar um animal, ela terá medo!
Prever a resposta a fatores externos;
Os fatores externos se sobrepõe aos fatores internos.

Concepções de Aprendizagem:
Desenvolvimento e aprendizagem são processos coinscidentes;
A aprendizagem se dá através de estímulos externos;
A experiência é de suma importância e a aprendizagem é o foco central.

Lugar do “erro”:
Não há o estímulo correto para haver a resposta certa;
O resultado é com base no desempenho.

Teoria Inatista-Maturacionista

Principais Teóricos: Alfred Binet e Arnold Gesell

Fatores Internos e externos que interferem no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem:
Fatores internos: hereditariedade, fatores biológicos, processo de maturação;
Fatores externos: o meio ambiente, o social, a sociedade;
Os fatores externos são mais importantes.

Concepções de Aprendizagem:
O que a criança aprende no decorrer da vida não interfere no processo de desenvolvimento;
A aprendizagem depende do desenvolvimento.

Lugar do “erro”:
A maturação é importante para a aprendizagem.

Teoria Humanista

Principal teórico: Carl Rogers
Fatores Internos e externos que interferem no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem:
A idéia de mudança de comportamento através da aprendizagem significativa;
O comportamento do ser humano está sempre em busca de autonomia;
Cada pessoa possui em si mesmo as respostas às suas dúvidas e problemas;
Pessoa inteira, inacabada.

Concepções de Aprendizagem:
A aprendizagem vai formando o conteúdo de cada um;
Aprendizagem centrada na pessoa;
O professor precisa ver/ perceber que ensinar é desafiar a pessoa a confiar em si mesmo e dar um novo passo em busca de mais.

Lugar do “erro”:
O erro é algo normal e precisamos nos colocar no lugar dessa pessoa, sermos sensíveis a ela e tentar auxiliá-la.

Teoria Construtivista

Principal Teórico: Jean Piaget

Fatores Internos e externos que interferem no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem:
A idade cronológica da criança influencia no seu processo de aprendizagem, pois, segundo Piaget, há limitações cognitivas em cada fase;
Ao mundo exterior são atribuídos os produtos de nossa própria atividade mental;
A exteriorização e o egocentrismo são eixos significativos dessa teoria.

Concepções de Aprendizagem:
A aprendizagem se dá através dos estágios de desenvolvimento cognitivo. São eles:
- primeiro ano de vida;
- período pré-operatório;
-período operatório concreto;
período operatório formal.
A aprendizagem acontece através das vivências e experiências da criança.

Lugar do “erro”:
O erro é construtivo, ou seja, errando a criança terá a oportunidade de acertar;
O erro não é algo negativo, mas um processo pelo qual se passa visando acertar. Ou seja, o erro faz parte da aprendizagem.

Abordagem Histórico-Cultural

Principal Teórico: Vygotsky

Fatores Internos e externos que interferem no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem:
Os fatores sociais e culturais influenciam no desenvolvimento intelectual;
O conhecimento existe na cultura e é internalizado pelas crianças;
A inteligência é constituída a partir das relações recíprocas do homem com o meio;
O desenvolvimento do indivíduo pode sr compreendido também através dos níveis de desenvolvimento real e potencial;o ser humano constitui-se na sua relação com o outro; estas relações são mediadas por sistemas simbólicos.

Concepções de Aprendizagem:
Aquisição do conhecimento pela interação do sujeito com o meio;
A aprendizagem resulta em desenvolvimento;
A aprendizagem é a força propulsora do desenvolvimento intelectual. O desenvolvimento mental só pode realizar-se por intermédio do aprendizado. O aprendizado, adequadamente organizado, resulta em desenvolvimento mental.

Lugar do “erro”:
O erro faz parte do processo de aprendizado, mas o professor deve apontá-lo sempre pra que a criança o corrija. Não se pode esperar que o aluno descubra sozinho o que errou.


Como podemos perceber, desde o início dos tempos, os estudos a cerca do conhecimento, já deram um grande salto e evoluíram muito. Pensando nessas teorias e no uso de tecnologias na educação infantil, é possível concluir que hoje, usamos muito as teorias de Vygotsky e Piaget. Pois, com o computador a criança está interagindo com o mundo externo e, é essa interação que produz conhecimento, ou seja, somente com a experiência produzimos aprendizagens significativas.
Com o uso das tecnologias digitais na educação infantil, estamos tornando essas aprendizagens significativas, estamos, com a interação, fazendo com que as crianças aprendam a lidar com as tecnologias que fazem parte dessa era digital.
Os jogos educacionais do Positivo são uma forma de aprendizado através da interação, pois, com o mouse e com a observação do que está dizendo a tela do computador, a criança pode responder á perguntas como: longe e perto, fora e dentro, menor e maior, etc.
Podemos concluir que, o ensino de informática na educação infantil, nada mais é do que uma “ramificação’ das teorias de Vygosky e Piaget, ou seja, a prática de uma teoria de aprendizagem.


Referências

CRUZ, Maria Nazaré da, FONTANA, Roseli A.C. Psicologia e trabalho pedagógico.
WADWWORTH, Barry. J. Piaget para o professor da Pré-escola e 1ºgrau. São Paulo: Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1984.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Texto 11: Os Softwares Educativos são Interativos?

O texto ¨Os Softwares Educativos são Interativos?¨ de Joanez Aparecida Aires e Edel Ern, anlisa o que um Software Educativo precisa para se tornar interativo. Primeiramente nos apresenta definições sobre o que é interação e interatividade. Apresenta interação como sendo “correspondente à ação que se exerce mutuamente entre duas ou mais coisas ou pessoas, ação recíproca, e não de uma coisa ou pessoa”. E a partir da análise do autor Marco Silva explica o que é interatividade, “o termo interatividade foi posto em destaque com o objetivo de especificar um tipo singular de interação, e tal atitude justifica-se pelo fato de o termo interação ter se tornado tão vasto a ponto de não mais suportar uma especificidade”.O texto também compara “interação mútua” e “interação reativa”. Sendo a primeira com sistema aberto, fluxo dinâmico e em desenvolvimento e interface virtual, enquanto a reativa possui sistema fechado e fluxo em forma linear e pré-determinado.Para fazer a análise de um software em relação à sua interatividade, foram analisados os aspectos hipertexto e interatividade mútua. Chegando a conclusão de que o software precisa comtemplar o aporte e suporte técnico do hipertexto possibilitando ao usuário do programa indexar e buscar informações de acordo com o seu interesse, permitindo, dessa forma, que os conceitos a serem apreendidos, obedeçam à lógica do seu raciocínio e não à estabelecida pelo programador daquele software. Em relação a interação mútua, os conteúdos devem ser estudados de modo relacional, como um sistema aberto, onde os conteúdos são interdependentes, interferindo e se deixando interferir durante a construção do conhecimento. O fluxo deve permitir ao usuário agir criativamente mediante uma situação proposta pelo programa e ter autonomia. A interface deverá denotar menor esforço ao usuário, ser intuitiva, permitir autonomia de navegação e fazer uso dos recursos possiblitados pela multimídia.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Software Educativo

Pensando o blog como um software educativo podemos dizer que ele é interativo; pois, durante construção dele, fizemos relaçoes, pesquisamos, questionamos, ouvimos nossas curiosidade e relacionamos as aprendizagens com o mundo real, com a nossa realidade como educadoras.
Tivemos autonomia para para buscar, para construir e reconstruir dúvidas e certezas, para interagirmos com a rede, com os colegas, etc. E, de acordo com Aires

"para que um software educativo seja interativo (apresente interatividade mútua), segundo o embasamento teórico adotado, é necessário que seja estruturado na forma de hipertexto, isto é, segue a característica da não linearidade do cérebro para indexar e processar informações, apresenta uma visão sistêmica aberta dos conteúdos, ou seja, aborda-os de forma relacional e integrada ao mundo "real" do indivíduo, dando sentido àquele conhecimento apreendido e a noção do todo; o fluxo das informações nele contidas apresenta o caráter de ser dinâmico, ou seja, o usuário pode agir criativamente frente a uma situação proposta pelo programa, tem autonomia."

Assim sendo, acreditamos que o blog, como um projeto de aprendizagem, possibilita que haja relações entre os saberes, permite a troca de experiências e proporciona que o internauta interaja com o conteúdo, além de, normalmente, poder criar diálogos através dos comentários, por exemplo.
Vendo esses avanços tecnológicos voltados para a educação e que proporcionam aprendizagem através da curiosidade, da busca constante, onde os grupos são formados por níveis de interesse (o que torna o projeto mais rico), está mais do que na hora de "abrirmos" nossos olhos para o novo e utilizarmos softwares educativos e interativos para melhorar e aprimorar a nossa prática docente e, então, adentrarmos esse novo paradigma da comunicação.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Nova Entrevista realizada com uma professora de Informática da educação infantil

Para planejar suas aulas, você utiliza um projeto de ensino ou de aprendizagem?
Utilizo os dois, porém com ênfase no projeto de aprendizagem.

Você segue qual linha teórica? No que você acredita?
Não sigo uma única linha. Creio que todos os teóricos têm uma grande sabedoria e devemos utilizar um pouquinho de cada e pôr em prática.

De que forma você pensa que a criança "obtém" o conhecimento que você "passa" à eles?
A criança aprende através de brincadeiras, do lúdico. Utilizo materiais concretos, assim eles apendem brincando e interagem com o computador.

Você e a professora titular da turma conversam à respeito das atividades a serem trabalhadas no laboratório de informática?
Sim. Também temos o caderno de planejmento que fica na sala do planejamento, então as professoras deixam atrás uma descrição do próximo projeto a ser trabalhado para que eu possa colher materiais e pesquisar técnicas e métodos para introduzirmos e desenvolvermos o trabalho no caso, o projeto com a turma.

A interação com o computador é o único meio de haver aprendizagem? Apenas interagindo a criança aprende?
Não. A criança interage mas também cria significados do tipo que todo ação tem uma reação (por exemplo, o mouse). A maneira mais apropriada é interagir mas também utilizar o lúdico.

No seu ponto de vista, o conhecimento, no que diz respeito à informática, se dá de que forma?
Se dá de uma maneira gradual e significativa, a criança interage e obtém o aprendizado.

Existe diferença entre o conhecimento adquirido na sala de aula e no laboratório de informática?
Cda um tem suas peculiaridades; os dois ambientes são p´roprios para a aprendizagem. A resposta está na maneira como é passado e adquirido e este conhecimento, sendo de suma importância, ser significtaivo.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Cecília Ramal nos mostra uma realidade que daqui alguns anos, irá ocorrer! Pena, que essa realidade não é agora... Esse texto nos faz refletir mudanças que são necessárias nas escolas, mas que sempre continuam as mesmas.
Concordo e acredito que não levará muito tempo para que tudo mude e para melhor; principalmente no que diz respeito á aumentar o conhecimento dos alunos, mesmo estes já trazendo alguns.
Se continar assim, do jeito que está, jamais nossas práticas irão se transformar em práticas na cibercultura.
Hoje já estamos vendo mudanças nas práticas escolares, o surgimento da internet que só veio a auxiliar nesse processo de mudança.
Antigamente, a informação era pouca e haviam inúmeras dificuldades para consegui-la; hoje, a informção está ao nosso alcance, com a televisão, rádio, e a própria internet, onde só precisamos abir links e pesquisar!
Enfim, pensar nessa nova forma de educar, de fazer aprendizagem, de ser aluno e de ser professor, é o primeiro passo para que possamos utilizar a tecnologia ao nosso favor, chegar à utilização da cibercultura nos meios escolares, nas tarefas... Onde as turmas não mais precisarão ser organizadas unicamente por idades, mas por níveis de interesse, onde todos aprendam juntos e não necessariamente ao mesmo tempo e da mesma forma... Esse é o sonho, a promessa do futuro e nós, professores, precisamos começar, ao menos engatinhar nessa nova idéia!!!

sábado, 1 de novembro de 2008

Escola e Cibercultura

Andrea Cecília Ramal (2000) inicia seu texto "Avaliar na Cibercultura" com a seguinte cena:

"Estamos em 2069, num ambiente de estudo e pesquisa, antigamente chamadode "sala de aula". Os aprendizes têm entre doze e dezesseis anos e conversamcom o dinamizador da inteligência coletiva do grupo, uma figura que em outrasdécadas já foi conhecida como "professor". Eles estão levantando econfrontando dados sobre os Centros de Cultura e Saberes Humanos (ou, comodiziam antes, as "escolas") ao longo dos tempos. Admirados, não conseguemconceber como funcionava, no século passado, um ensino que reunia os jovensnão em função dos seus interesses ou temas de pesquisa, mas simplesmentepor idades. O orientador de estudos lhes fala da avaliação: ela classificava osalunos por números ou notas segundo seu desempenho, e em função disso eleseram ou não "aprovados" para o nível seguinte. Os aprendizes ficam cada vezmais surpresos. Como determinar "níveis de ensino"? Como catalogar "fases deconhecimento"? O que seriam "etapas" escolares? Em que nó da rede curriculareles se baseavam para fundamentar isso? A surpresa maior se dá quandodescobrem que essas avaliações ou "provas" eram aplicadas a todos osestudantes do grupo. A MESMA PROVA? - espantam-se todos. Não conseguemconceber uma situação em que todos tivessem que saber exatamente osmesmos conteúdos, definidos por outra pessoa, no mesmo dia e hora marcados."Eles não ficavam angustiados?" - comenta um aprendiz com outro. Os jovenstentam se imaginar naquela época: recebendo um conjunto de questões aresolver, de memória e sem consulta, isolados das equipes de trabalho, sempartilha nem construção coletiva. Os problemas em geral não eram da vidaprática, e sim coisas que eles só iriam utilizar em determinadas profissões, anosmais tarde. Imaginando a cena, os aprendizes começam a sentir uma espécie deangústia, tensão, até mesmo medo do fracasso, pânico de ficar na mesma"série", de ser excluído da escola... "Assim, eu não ia querer estudar", diz umdeles, expressando o que todos já experimentam. Mas em seguida, envolvidopelos outros temas da pesquisa, o grupo inicia uma nova discussão ainda maisinteressante, e todos afastam definitivamente da cabeça aquele estranhopensamento."

Só essa "simples" cena, já nos faz pensar na escola, na sua forma de avaliar, de pensar o aluno, de ver o professor, etc. E percebemos que a necessidade de uma mudança de paradigmas e de currículo na escola, são indiscutíveis!
Estamos submersos num currículo planejado para uma cultura que não nos pertence mais, um currículo criado para formar máquinas, pensado para que o professor fosse o centro do conhecimento.
O que muitos não percebem, é que as crianças tem uma mentalidade diferente hoje, que os jovens vivem na era digital, onde há informação a cada click do mouse, a cada mudança de canal, em cada folha de revista. O conhecimento está em tudo!
Aprende-se brincando, conversando no msn, assistindo televisão, debatendo em comunidades do orkut... Então, não cabe mais ao professor ser o “dono do conhecimento”, não cabe mais ao professor avaliar seu aluno por notas que nada mostram a respeito do seu processo de construção de aprendizagem e do conhecimento.
Como podemos avaliar seres diferentes com a mesma prova? Com os mesmos critérios? Como podemos saber se o sujeito aprende ou decora a matéria? Essas perguntas mostram uma “falha” no nosso sistema escolar!
Então, com a “chegada” da cibercultura, do uso da Internet, podemos mudar esse quadro. Os alunos se reúnem por interesse e pesquisam por curiosidade; o professor avalia o processo e as injustiças causadas pelas notas da prova final são finalizadas.
Sendo tantas idéias inovadoras e “diferentes”, fica difícil acreditar que isso dá certo. Mas acredite, funciona mesmo!
Desenvolvemos esse blog numa disciplina para pesquisar o que a nossa curiosidade quisesse saciar. Estamos motivadas por ser um assunto que escolhemos e que nos interessa. A cada nova pesquisa, mais dúvidas surgem, mais queremos buscar! A curiosidade e as dúvidas nos movem na busca pelo novo, pelo que desconhecemos, enfim, nos fazem prosseguir.
Esse é um caminho que a escola deveria trilhar, pois certamente haveria aprendizagem, já que os alunos estarão fazendo/pesquisando o que gostam e o professor, como mediador, deve dar novos horizontes, novas visões e perspectivas a essa pesquisa e, claro, deve estar sempre pesquisando!
Quem sabe, demos o primeiro passo, façamos uma experiência com a nossa turma. O resultado certamente surpreenderá! A mim, como aluna, está surpreendendo muitoooooooo!!!!!
Se você quiser saber mais sobre o texto "Avaliar na Cibercultura" click aqui:
http://www.idprojetoseducacionais.com.br/artigos/Avaliar_na_Cibercultura.pdf

Referência: RAMAL, Andrea Cecilia. “Avaliar na cibercultura” . Porto Alegre:
Revista Pátio, Ed. Artmed, fevereiro 2000.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Hoje, nas práticas pedagógicas, são usadas TDVEs, porque antigamente eram usados apenas livros, revistas, jornais, noticiários, televisão, etc. Hoje temos informações em frações de segundos, principalmente com o uso da internet.
E, como a internet, vem se tornando um meio de aprendizagem, de busca, de pesquisa; estão, aos poucos, surgindo cada vez mais tecnologias digitais. Podemos perceber que a concepção de aprendizagme, de como se dá o conhecimento, no aluno, mudou!
Conforme Lock (1960, p.2) " na concepção emprirista, o aluno é visto como uma tábua rasa, onde seus conhecimentos não são valorizafos e que o aluno apneas deve absorver o que lhe é ensinado."
Porém, graças aos novos conhecimentos que temos hoje, isso está mudando, estamos nos preocupando com o aluno; procurando saber como se dá a origem de seus conhecimento. Já temos novas teorias sobre essa origem do conhecimento, novas descobertas da psicanálise, da psicologia...
Assim sendo, as novas descobertas, os novos conhecimentos e formas de ensinar e de aprender unidas à internet, farão com que haja uma mudança de paradigma e com que a nossa prática pedagógica adquira cada vez mais ótimos resultados!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A importância da informática na Educação Infantil

Desde pequenos temos contato com a tecnologia. Tudo que nos rodeia é pura tecnologia. Sendo assim torna-se imprescindível abrirmos nossos horizontes para as formas mais eficazes de aprender a lidar com todas as inovações que estão surgindo no mercado.
O computador é uma tecnologia de extrema importância para todos nós e desde pequenas as crianças são atraídas e fascinadas por ele. Nós educadores, devemos então tornar este aprendizado prazeroso valendo-se de diversos recursos para que a criança seja instigada a pensar e agir, utilizando-se da máquina como um acessório de grande valia para o desenvolvimento de sua aprendizagem.
A escola então tem um papel fundamental na construção do uso desta tecnologia. Conforme o texto, ¨Projetos de aprendizagem no contexto da Web 2.0 : possibilidades para a prática pedagógica¨ de SCHLEMMER: ¨A metodologia de projetos por si só, é desafiadora para o professor, pois rompe paradigmas construídas através dos séculos. O processo não é mais definido somente pelo professor, as decisões são tomadas coletivamente e construídas ao longo do processo de ensino e de aprendizagem. Assim o professor também aprende, pesquisa e questiona¨.(2008, p.6)
Eu nunca ensino aos meus alunos. Somente tento criar condições nas quais eles possam aprender.
Albert Einstein


Nos dias de hoje faz-se necessário iniciar uma nova perspectiva na escola, no sentido de romper com a lineiralidade de aprendizagem, utilizando ferramentas que se tornaram imprescindíveis à Educação tais como o uso da televisão, do vídeo. do DVD, do telefone, do rádio, do computador e internet, entre outros. É necessário, ao implantar a informática educativa nas escolas dispor de um currículo flexível, multicultural, que relacione seus conteúdos, objetivos e estratégias, de acordo com as necessidades que surgem ao longo da execução das atividades. O papel do educador surge neste aspecto como facilitador, mediador entre as informações e os alunos, sendo um auxílio para que eles cheguem até o conhecimento científico, ultrapassando o senso comum. Quando o educador estiver familiarizado com as questões técnicas da tecnologia, estará capacitado a explorar a informática em atividades pedagógicas com a interação entre os conteúdos de ensino, a desenvolver projetos educacionais com a utilização da informática como apoio pedagógico e saberá desafiar os alunos para que, a partir do projeto que cada um desenvolver, seja possível atingir os objetos pedagógicos que foram determinados em seu planejamento de ensino.

A Informática na Educação Infantil

“Em um futuro não muito remoto, o professor que não souber avaliar e escolher um Software educativo será considerado analfabeto.”

A informática nos dias atuais tem ganhado relevância, inclusive na Educação Infantil. As crianças, desde a mais tenra idade fazem suas próprias descobertas e mergulham no mundo da tecnologia em busca do novo. Refletir, conhecer, aprender e inventar. Podem fazer parte das aulas de informática levando a criança a descobrir o outro e a si mesma como parte de um processo tecnológico em constante transformação.
Utilizar as novas tecnologias é um desafio para o educador que necessita estar disposto a aprender para que possa disponibilizar um espaço propício à aprendizagem e à construção de novos saberes.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Currículo e Web 2.0

A Web 2.0 surge como uma nova tecnologia e um novo meio de ensino-aprendizagem que, por seu método diferenciado, acaba pedindo uma mudança paradigmática e curricular da escola.
Através da web 2.0 o computador e a Internet não são vistos unicamente como um meio de pesquisa. Jogos e informação mas sim, como um meio de aprendizagem. Com essa nova tecnologia “os internautas por meio da web realizam interações, trocas e realimentam a rede, tornando a web um ambiente que se atualiza constantemente” (TREIN, 2008,p.4)
Assim sendo, o aluno não irá apenas pesquisar no computador, mas será um objeto de pesquisa a partir do momento que cria seu blog, sua página na web ou passa a “freqüentar” ambientes de interação como o orkut, por exemplo.
Com o uso da web 2.0 no nosso dia-a-dia escolar haveria a necessidade de se trabalhar através de uma Pedagogia de Projetos, que instiga o aluno a não ser apenas um aprendiz, mas sim um pesquisador; onde, o professor funciona como um mediador e não mais como o centro do conhecimento. Nessa pedagogia, os assuntos pesquisados partem da curiosidade e problematização dos alunos, ou seja, é através de suas dúvidas e/ou certezas provisórias que o aluno buscará, pesquisará, etc.
Com tantas idéias e inovações do ponto de vista do ensino-aprendizagem, certamente a web 2.0 irá causar uma ruptura positiva dos paradigmas que, no campo da educação, pouco mudaram. Mas para isso, o professor também precisa mudar, se disponibilizar a estudar junto com os alunos, a buscar e conhecer o que a curiosidade os fez pesquisar.
Porém, como a tecnologia é um desafio e o ensino-aprendizagem através desse método ocupa mais tempo do professor e do aluno, a maioria não aceita essa nova forma de ensinar por comodismo, por medo do desconhecido, por não gostar de desafios, etc.
Enfim, para que haja o uso, digamos, correto da web 2.0 é preciso que, em primeiro lugar, haja uma mudança na organização do currículo, na forma de ver e pensar o ensino e na forma de ser aluno e ser professor. Penso, que ainda há muito caminho pela frente, caminho esse que, provavelmente, será árduo, mas uma luta que, vencida, trará grandes frutos e melhorias.
Leia também:

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

ENTREVISTA: Professora de Informática

Para a realização e desenvolvimento do nosso projeto, realizamos uma entrevista com uma professora de informática. Segue abaixo o desenrolar da conversa:

Qual sua formação para ministrar aulas de informática? Você possui formação pedagógia?
Cursando Pedagogia (educação infantil e séries iniciais) pela Ulbra, formada em magistério, na área de informática, curso: coordenador pedagógico de labim e informática educativa.
Qual sua experiência com educação infantil?
5 anos, nestes, trabalhando a 3 anos em informática educativa.
Que tipo de atividades são realizadas com as crianças, nas diferentes idades?
São realizadas atividades junto à mesa educacional da Positivo juntamente com softwares educacionais e elementos de hardware, como o módulo eletrônico e blocos tornando o ambiente colaborativo e permitindo o desenvolvimento de habilidades cognitivas e da linguagem oral.
Qual seus objetivos ao realizar essas atividades?
São as habilidades trabalhadas: linguagem visual (figuras, cores), associação de sons, imagens, cores e figuras, musicalidade, percepção e organização, atitudes cooperativas e inclusão.
Por que você considera importantes as aulas de informática na educação infantil? No que elas auxiliam para o desenvolvimento da criança?
É de suma importância, auxiliando no desenvolvimento. Espera-se que o material (recursos pedagógicos) contribua como instrumento de apoio ao desenvolvimento das crianças e suas habilidades.
Com sua experiência, você acredita que as crianças são mais abertas ao novo do que os adultos, no que se refere à informática? As crianças aprendem com maior facilidade?
Com certeza, pois a criança está sempre aberta à desafios e descobertas e o adulto é “bitolado” e possui medos, o que dificulta a aprendizagem.
Como ocorre o incentivo e a estimulação da criança para realizar as atividades propostas?
Através de conversas, brincadeiras e “carimbo” (questão do incentivo à realização das tarefas em sala).
Você considera importante aulas de informática para crianças de 0 a 3 anos de idade? Por quê?
Sem dúvida, com estimulação ao desenvolvimento das habilidades e o contato com as tecnologias educacionais.
As aulas são pensadas de acordo com os projetos que estão sendo trabalhados na sala de aula?
Sim. Tenho um caderno que fica na sala dos professores onde eles, durante o planejamento descrevem o que será trabalhado em sala durante certo período. O que me auxilia no planejamento das atividades.
O que você acha necessário o professor de informática ter, além do conhecimento básico, para ministrar as aulas?
- Estar disposto e aberto ao “novo”;
- Buscar novidades que chamem a atenção;
- Amor e dedicação.
É preciso fazer com amor e prazer e estar disposto a participar das descobertas das crianças e ser um mediador dos alunos na aprendizagem.
- Estar aberto aos sentidos para poder compreender as crianças, seus interesses, curiosidades, etc.

domingo, 28 de setembro de 2008

Ensino e Aprendizagem através dos Weblogs

Os weblogs são uma criação um tanto quanto recente da explosão que é a internet. Uma ferramenta que permite a publicação e discussão de pesquisas, textos e podem servir, também, como um diário pessoal. Po restarem na rede, os weblogs são de livre acesso a todos "navegadores de plantão", o que torna possível que estes comentem e colaborem nas discusões abertas.
Na educação, os weblogs vêm para revolucionar e surgem como uma forma de pesquisa e de projetos capazes de mudar a forma de avaliação dos alunos e da própria relação professor-aluno.
E é isso que ba escola precisa: mudança! Através dos projetos nos weblogs, o professor não é mais o centro do conhecimento; pois, o aluno é um pesquisador e já possui seus próprios conhecimentos de vida. Além disso, s cada pessoa tem seu tempo próprio e aprende diferente do outro, por que avaliá-los da mesma forma? Esse é um dos pontos positivos do blog e do ensino-aprendizagem através de pesquisas e criações de weblogs. Onde, o aluno é avaliado pelo conhceimnto que construiu e não pela "decoreba" de erros e acertos numa prova com dia e hora macada (como se conhecimento tivesse dia certo para acontecer). Prova essa que é incapaz de valorizar o que foi construído pelo aluno!
Não queremos aqui dizer que é certo ou errado a avaliação do aluno através de provas escritas, mas mostrar que essa não precisa ser a única forma de avaliação; pois, conhecimento se dá través da experiência, da vivência e da própria aprendizagem.
Mas para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra através dos weblogs é preciso, primeiramente, que o professor se desprenda do tradicional, do converncional e se possibilite uma nova forma de ensinar.
Eis algumas indagações para se pensar:
- Por que não usar novas formas de ensino e aprendizagem em nossas salas de aula?
- Por que copiar, ler e responder é a "única" forma de ensinar? Por ser mais cômodo?
- Por que usa-se os laboratórios de informática e a própria tecnologia digital apenas como suporte de aprendizado, de aprensentação de trabalhos e não como ferramentas para esse processo de construção do conhecimento?
- Você, professor, já pensou e/ou refleit sua maneira de ensinar e já percebeu se esta atraí ou não seus alunos no processo de apendizagm?
São essas algumas questões a se pensr sobre a utilização de weblogs como ferramentas de ensino-aprendizagem. Fica o recado de fazermos a diferenaça na nossa sala de aula!
E, para vermos o quanto esse assunto sobre o uso da tecnologia como forma de ensino-aprendizagem está "na moda" nos dias de hoje, a revista Nova Escola publicou, no mês de setembro, um artigo com o seguinte título: "o melhor do computador", segue abaixo um link, caso você queira se aprofundar no assunto:
E um texto que fala sobre o fenômeno dos weblogs (texto-base para a construção dessa publicação):
O que você pensa sobre o assunto???

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

NOSSO PROJETO

Este projeto tem como objetivo refletir como as aulas de educação digital estão/são vistas pela escola e, sobretudo pelos professores da educação infantil.
Perceber o quanto o mundo digital pode auxiliar nas aulas da educação infantil.
Entrevistar alunos da educação infantil no intuito de ver o que poderia ser feito para que as aulas fossem mais interessantes para os nativos do mundo digital.
Observar aulas no laboratório de informática em escolas de ed. infantil, turmas de 4 a 5 anos, como a sua interatividade com o computador está sendo manejada e como eles encaram esse, para muitos considerado, fenômeno do mundo moderno.
Buscar saber o quanto as atividades pensadas para as crianças da educação infantil mudam a cada nova turma/cada ano
Conhecer as atividades propostas por professores de informática de acordo com a realidade da escola e as expectativas dos alunos.

Dúvidas temporárias
Porque é tão difícil para os professores, de modo especial trataremos os que estão ligados a educação infantil, incluir-se no mundo digital?
Porque há aulas de informática para crianças da educação infantil?
Será que é realmente importante para elas esse tipo de aula nessa faixa etária? E os Qual a formação do profissional que trabalha informática na educação infantil? Eles têm conhecimentos pedagógicos ou possuem apenas conhecimentos técnicos?
Que tipo de atividades são/seriam ideais pra trabalhar com educação infantil em um laboratório de informática?


Certezas provisórias
Como certezas provisórias, nós concordamos que as crianças estão mais aberta para o novo que os adultos. Isso não significa que elas aprendem mais que os adultos, mas sim que se arriscam mais e não se escondem do desafio.
Elas são capazes de enfrentar melhor seus desafios na área da informática, especialmente se bem estimuladas e incentivadas.

Planejamento e Metodologia
Faremos entrevistas com crianças de educação infantil com questionários fechados, usando apenas sim e não como resposta.
Entrevistaremos professores titulares de turma de educação infantil para relatar como eles vêem a ferramenta digital nas aulas.
Entrevistaremos também professores de informática de educação infantil para verificar o que ensinam e como ensinam informática para essa faixa etária. Também queremos verificar a formação específica deste profissional.


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Blog Sugerido Pela Prof.

Esse site foi indicado pela professora para que pudessemos entender melhor o que vem a ser um mapa conceitual.
Caso haja interesse dos visitantes, acessem esse link abaixo para melhor entendimento:

http://tecnologiasdigitaisnaeducacaoinfantil.blogspot.com/