sexta-feira, 28 de novembro de 2008
OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE INFORMÁTICA DE TURMAS DA ED. INFANTIL
domingo, 23 de novembro de 2008
TEORIAS DA APRENDIZAGEM
Desde sempre, os teóricos e estudiosos tentam “desvendar” os mistérios da mente humana, de como ocorre a aprendizagem nos alunos. Muitas teorias já surgiram até hoje, conheçamo-nas para ver em qual delas, ao uso das tecnologias hoje, se encaixa:
Teoria Empirista Behaviorista Comportamentalista
Principais Teóricos: Watson e Skinner
Fatores Internos e externos que interferem no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem:
Influência de fatores externos do ambiente e da experiência da criança em relação ao seu comportamento. Se houver ruídos toda vez que uma criança tocar um animal, ela terá medo!
Prever a resposta a fatores externos;
Os fatores externos se sobrepõe aos fatores internos.
Concepções de Aprendizagem:
Desenvolvimento e aprendizagem são processos coinscidentes;
A aprendizagem se dá através de estímulos externos;
A experiência é de suma importância e a aprendizagem é o foco central.
Lugar do “erro”:
Não há o estímulo correto para haver a resposta certa;
O resultado é com base no desempenho.
Teoria Inatista-Maturacionista
Principais Teóricos: Alfred Binet e Arnold Gesell
Fatores Internos e externos que interferem no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem:
Fatores internos: hereditariedade, fatores biológicos, processo de maturação;
Fatores externos: o meio ambiente, o social, a sociedade;
Os fatores externos são mais importantes.
Concepções de Aprendizagem:
O que a criança aprende no decorrer da vida não interfere no processo de desenvolvimento;
A aprendizagem depende do desenvolvimento.
Lugar do “erro”:
A maturação é importante para a aprendizagem.
Teoria Humanista
Principal teórico: Carl Rogers
Fatores Internos e externos que interferem no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem:
A idéia de mudança de comportamento através da aprendizagem significativa;
O comportamento do ser humano está sempre em busca de autonomia;
Cada pessoa possui em si mesmo as respostas às suas dúvidas e problemas;
Pessoa inteira, inacabada.
Concepções de Aprendizagem:
A aprendizagem vai formando o conteúdo de cada um;
Aprendizagem centrada na pessoa;
O professor precisa ver/ perceber que ensinar é desafiar a pessoa a confiar em si mesmo e dar um novo passo em busca de mais.
Lugar do “erro”:
O erro é algo normal e precisamos nos colocar no lugar dessa pessoa, sermos sensíveis a ela e tentar auxiliá-la.
Teoria Construtivista
Principal Teórico: Jean Piaget
Fatores Internos e externos que interferem no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem:
A idade cronológica da criança influencia no seu processo de aprendizagem, pois, segundo Piaget, há limitações cognitivas em cada fase;
Ao mundo exterior são atribuídos os produtos de nossa própria atividade mental;
A exteriorização e o egocentrismo são eixos significativos dessa teoria.
Concepções de Aprendizagem:
A aprendizagem se dá através dos estágios de desenvolvimento cognitivo. São eles:
- primeiro ano de vida;
- período pré-operatório;
-período operatório concreto;
período operatório formal.
A aprendizagem acontece através das vivências e experiências da criança.
Lugar do “erro”:
O erro é construtivo, ou seja, errando a criança terá a oportunidade de acertar;
O erro não é algo negativo, mas um processo pelo qual se passa visando acertar. Ou seja, o erro faz parte da aprendizagem.
Abordagem Histórico-Cultural
Principal Teórico: Vygotsky
Fatores Internos e externos que interferem no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem:
Os fatores sociais e culturais influenciam no desenvolvimento intelectual;
O conhecimento existe na cultura e é internalizado pelas crianças;
A inteligência é constituída a partir das relações recíprocas do homem com o meio;
O desenvolvimento do indivíduo pode sr compreendido também através dos níveis de desenvolvimento real e potencial;o ser humano constitui-se na sua relação com o outro; estas relações são mediadas por sistemas simbólicos.
Concepções de Aprendizagem:
Aquisição do conhecimento pela interação do sujeito com o meio;
A aprendizagem resulta em desenvolvimento;
A aprendizagem é a força propulsora do desenvolvimento intelectual. O desenvolvimento mental só pode realizar-se por intermédio do aprendizado. O aprendizado, adequadamente organizado, resulta em desenvolvimento mental.
Lugar do “erro”:
O erro faz parte do processo de aprendizado, mas o professor deve apontá-lo sempre pra que a criança o corrija. Não se pode esperar que o aluno descubra sozinho o que errou.
Como podemos perceber, desde o início dos tempos, os estudos a cerca do conhecimento, já deram um grande salto e evoluíram muito. Pensando nessas teorias e no uso de tecnologias na educação infantil, é possível concluir que hoje, usamos muito as teorias de Vygotsky e Piaget. Pois, com o computador a criança está interagindo com o mundo externo e, é essa interação que produz conhecimento, ou seja, somente com a experiência produzimos aprendizagens significativas.
Com o uso das tecnologias digitais na educação infantil, estamos tornando essas aprendizagens significativas, estamos, com a interação, fazendo com que as crianças aprendam a lidar com as tecnologias que fazem parte dessa era digital.
Os jogos educacionais do Positivo são uma forma de aprendizado através da interação, pois, com o mouse e com a observação do que está dizendo a tela do computador, a criança pode responder á perguntas como: longe e perto, fora e dentro, menor e maior, etc.
Podemos concluir que, o ensino de informática na educação infantil, nada mais é do que uma “ramificação’ das teorias de Vygosky e Piaget, ou seja, a prática de uma teoria de aprendizagem.
Referências
CRUZ, Maria Nazaré da, FONTANA, Roseli A.C. Psicologia e trabalho pedagógico.
WADWWORTH, Barry. J. Piaget para o professor da Pré-escola e 1ºgrau. São Paulo: Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1984.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Texto 11: Os Softwares Educativos são Interativos?
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Software Educativo
"para que um software educativo seja interativo (apresente interatividade mútua), segundo o embasamento teórico adotado, é necessário que seja estruturado na forma de hipertexto, isto é, segue a característica da não linearidade do cérebro para indexar e processar informações, apresenta uma visão sistêmica aberta dos conteúdos, ou seja, aborda-os de forma relacional e integrada ao mundo "real" do indivíduo, dando sentido àquele conhecimento apreendido e a noção do todo; o fluxo das informações nele contidas apresenta o caráter de ser dinâmico, ou seja, o usuário pode agir criativamente frente a uma situação proposta pelo programa, tem autonomia."
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Nova Entrevista realizada com uma professora de Informática da educação infantil
Utilizo os dois, porém com ênfase no projeto de aprendizagem.
Você segue qual linha teórica? No que você acredita?
Não sigo uma única linha. Creio que todos os teóricos têm uma grande sabedoria e devemos utilizar um pouquinho de cada e pôr em prática.
De que forma você pensa que a criança "obtém" o conhecimento que você "passa" à eles?
A criança aprende através de brincadeiras, do lúdico. Utilizo materiais concretos, assim eles apendem brincando e interagem com o computador.
Você e a professora titular da turma conversam à respeito das atividades a serem trabalhadas no laboratório de informática?
Sim. Também temos o caderno de planejmento que fica na sala do planejamento, então as professoras deixam atrás uma descrição do próximo projeto a ser trabalhado para que eu possa colher materiais e pesquisar técnicas e métodos para introduzirmos e desenvolvermos o trabalho no caso, o projeto com a turma.
A interação com o computador é o único meio de haver aprendizagem? Apenas interagindo a criança aprende?
Não. A criança interage mas também cria significados do tipo que todo ação tem uma reação (por exemplo, o mouse). A maneira mais apropriada é interagir mas também utilizar o lúdico.
No seu ponto de vista, o conhecimento, no que diz respeito à informática, se dá de que forma?
Se dá de uma maneira gradual e significativa, a criança interage e obtém o aprendizado.
Existe diferença entre o conhecimento adquirido na sala de aula e no laboratório de informática?
Cda um tem suas peculiaridades; os dois ambientes são p´roprios para a aprendizagem. A resposta está na maneira como é passado e adquirido e este conhecimento, sendo de suma importância, ser significtaivo.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Concordo e acredito que não levará muito tempo para que tudo mude e para melhor; principalmente no que diz respeito á aumentar o conhecimento dos alunos, mesmo estes já trazendo alguns.
Se continar assim, do jeito que está, jamais nossas práticas irão se transformar em práticas na cibercultura.
Hoje já estamos vendo mudanças nas práticas escolares, o surgimento da internet que só veio a auxiliar nesse processo de mudança.
Antigamente, a informação era pouca e haviam inúmeras dificuldades para consegui-la; hoje, a informção está ao nosso alcance, com a televisão, rádio, e a própria internet, onde só precisamos abir links e pesquisar!
Enfim, pensar nessa nova forma de educar, de fazer aprendizagem, de ser aluno e de ser professor, é o primeiro passo para que possamos utilizar a tecnologia ao nosso favor, chegar à utilização da cibercultura nos meios escolares, nas tarefas... Onde as turmas não mais precisarão ser organizadas unicamente por idades, mas por níveis de interesse, onde todos aprendam juntos e não necessariamente ao mesmo tempo e da mesma forma... Esse é o sonho, a promessa do futuro e nós, professores, precisamos começar, ao menos engatinhar nessa nova idéia!!!
sábado, 1 de novembro de 2008
Escola e Cibercultura
"Estamos em 2069, num ambiente de estudo e pesquisa, antigamente chamadode "sala de aula". Os aprendizes têm entre doze e dezesseis anos e conversamcom o dinamizador da inteligência coletiva do grupo, uma figura que em outrasdécadas já foi conhecida como "professor". Eles estão levantando econfrontando dados sobre os Centros de Cultura e Saberes Humanos (ou, comodiziam antes, as "escolas") ao longo dos tempos. Admirados, não conseguemconceber como funcionava, no século passado, um ensino que reunia os jovensnão em função dos seus interesses ou temas de pesquisa, mas simplesmentepor idades. O orientador de estudos lhes fala da avaliação: ela classificava osalunos por números ou notas segundo seu desempenho, e em função disso eleseram ou não "aprovados" para o nível seguinte. Os aprendizes ficam cada vezmais surpresos. Como determinar "níveis de ensino"? Como catalogar "fases deconhecimento"? O que seriam "etapas" escolares? Em que nó da rede curriculareles se baseavam para fundamentar isso? A surpresa maior se dá quandodescobrem que essas avaliações ou "provas" eram aplicadas a todos osestudantes do grupo. A MESMA PROVA? - espantam-se todos. Não conseguemconceber uma situação em que todos tivessem que saber exatamente osmesmos conteúdos, definidos por outra pessoa, no mesmo dia e hora marcados."Eles não ficavam angustiados?" - comenta um aprendiz com outro. Os jovenstentam se imaginar naquela época: recebendo um conjunto de questões aresolver, de memória e sem consulta, isolados das equipes de trabalho, sempartilha nem construção coletiva. Os problemas em geral não eram da vidaprática, e sim coisas que eles só iriam utilizar em determinadas profissões, anosmais tarde. Imaginando a cena, os aprendizes começam a sentir uma espécie deangústia, tensão, até mesmo medo do fracasso, pânico de ficar na mesma"série", de ser excluído da escola... "Assim, eu não ia querer estudar", diz umdeles, expressando o que todos já experimentam. Mas em seguida, envolvidopelos outros temas da pesquisa, o grupo inicia uma nova discussão ainda maisinteressante, e todos afastam definitivamente da cabeça aquele estranhopensamento."
Só essa "simples" cena, já nos faz pensar na escola, na sua forma de avaliar, de pensar o aluno, de ver o professor, etc. E percebemos que a necessidade de uma mudança de paradigmas e de currículo na escola, são indiscutíveis!
Estamos submersos num currículo planejado para uma cultura que não nos pertence mais, um currículo criado para formar máquinas, pensado para que o professor fosse o centro do conhecimento.
O que muitos não percebem, é que as crianças tem uma mentalidade diferente hoje, que os jovens vivem na era digital, onde há informação a cada click do mouse, a cada mudança de canal, em cada folha de revista. O conhecimento está em tudo!
Aprende-se brincando, conversando no msn, assistindo televisão, debatendo em comunidades do orkut... Então, não cabe mais ao professor ser o “dono do conhecimento”, não cabe mais ao professor avaliar seu aluno por notas que nada mostram a respeito do seu processo de construção de aprendizagem e do conhecimento.
Como podemos avaliar seres diferentes com a mesma prova? Com os mesmos critérios? Como podemos saber se o sujeito aprende ou decora a matéria? Essas perguntas mostram uma “falha” no nosso sistema escolar!
Então, com a “chegada” da cibercultura, do uso da Internet, podemos mudar esse quadro. Os alunos se reúnem por interesse e pesquisam por curiosidade; o professor avalia o processo e as injustiças causadas pelas notas da prova final são finalizadas.
Sendo tantas idéias inovadoras e “diferentes”, fica difícil acreditar que isso dá certo. Mas acredite, funciona mesmo!
Desenvolvemos esse blog numa disciplina para pesquisar o que a nossa curiosidade quisesse saciar. Estamos motivadas por ser um assunto que escolhemos e que nos interessa. A cada nova pesquisa, mais dúvidas surgem, mais queremos buscar! A curiosidade e as dúvidas nos movem na busca pelo novo, pelo que desconhecemos, enfim, nos fazem prosseguir.
Esse é um caminho que a escola deveria trilhar, pois certamente haveria aprendizagem, já que os alunos estarão fazendo/pesquisando o que gostam e o professor, como mediador, deve dar novos horizontes, novas visões e perspectivas a essa pesquisa e, claro, deve estar sempre pesquisando!
Quem sabe, demos o primeiro passo, façamos uma experiência com a nossa turma. O resultado certamente surpreenderá! A mim, como aluna, está surpreendendo muitoooooooo!!!!!
http://www.idprojetoseducacionais.com.br/artigos/Avaliar_na_Cibercultura.pdf
Referência: RAMAL, Andrea Cecilia. “Avaliar na cibercultura” . Porto Alegre:
Revista Pátio, Ed. Artmed, fevereiro 2000.